Um passeio que vai da política econômica/ educacional até a mais incitante fofoca filosófica.

domingo, 1 de agosto de 2010

Você sabe o que é Sexting?

“Sexting” é a junção dos termos em inglês “Sex” (sexo) e “Texting” (envio de mensagens), ou seja, sexo, apelo sexual, enviado através de mensagens. O “Sexting” surgiu inicialmente nos Estados Unidos (USA) e tornou-se uma febre entre os jovens americanos; tal fenômeno é utilizado, basicamente, para promoção pessoal – assim surgem muitas das famosas celebridades instantâneas da Internet. O “Sexting” é mais freqüente entre jovens de 12 a 17 anos.


Como funciona? Os jovens enviam mensagens de texto eróticas, não só da Internet, mas também de celulares, para namorados, 'ficantes', paqueras, amigos, enfim, qualquer pessoa mais próxima, e até mesmo para desconhecidos. Tal prática é bastante preocupante, pois a partir daí o jovem está a um passo da pornografia infantil e os casos de pedofilia acabam encontrando “terreno” mais fértil para sua propagação.

O “Sexting” é facilmente encontrado nas redes sociais, em sites pessoais e vídeos. As garotas normalmente se mostram somente de biquíni, lingerie e beijam moças e rapazes; decotes ousados são muito utilizados. Os meninos ficam somente de cueca, sem camisa exibindo o abdômen e tendem a preferir garotas para simularem atos sexuais juntos. Em casos extremos alguns jovens ficam nus.

A prática do “Sexting” é muito estimulada pela facilidade que os jovens têm de possuir aparelhos eletrônicos como máquinas fotográficas, celulares e até mesmo a Web Cam através da Internet. Já é de conhecimento de todos que quem mais acessa a “grande rede” são os jovens entre 16 e 24 anos de idade; assim, nesse universo, ganha fama quem tem mais amigos e acessos em seu Orkut, YouTube, Fotolog, Blogs, Twitter, entre outros.

Geralmente dentre as regras de comunidades virtuais, redes sociais, etc, estão as de não ser permitida a exibição de fotos, mensagens, músicas, de apelo sexual, mas nem sempre isso é cumprido. As redes sociais utilizam-se deste meio para que caso “amanhã” sejam descobertas, se isentem de toda e qualquer responsabilidade, até porque apesar da restrição existir não existe nenhum tipo de filtro ou fiscalização.

E agora, o que fazer? Mais uma vez cabe aos pais ficarem de olho. A escola também tem papel fundamental. Sabemos que instruir jovens acerca de alguns perigos virtuais costuma não surtir muito efeito, mas o alerta sempre deve ser dado. Talvez se o trabalho de inclusão tecnológica, com este tipo de alerta, além de como utilizar a Internet de forma segura, já fizesse parte da escola desde as séries iniciais, muitas coisas poderiam ser evitadas no futuro ou, no mínimo, amenizadas – basta tentar!

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