Expressões artísticas são das mais variadas; as mesmas nos proporcionam uma série de experimentações em diferentes sentidos – principalmente ao que tange a sensibilidade. Algumas pessoas se permitem “tocar” pelo cinema, outras pela pintura, pela literatura... As vertentes são inimagináveis e o campo das possibilidades é infinito. Porém uma das “ramificações”, a musical, possui um alcance capaz de atingir diferentes classes sociais e culturais; foi justamente acerca deste assunto que naveguei pela Internet.
... Passando para aspectos mais específicos, no campo musical podemos encontrar diversos estilos, porém um dos que mais me desperta interesse, não só pela sonoridade e ritmo em si, mas também pela “bagagem cultural” que é trazida juntamente com as letras, é o New Age. Alguns grupos e artistas são referência mundial nesta “nova era” musical.Os maiores expoentes da música New Age são Enya e Projeto Musical Era, ambos pioneiros; outros grandes nomes são: Yanni, Enigma, Sarah Brightman, Vangelis.
O mais interessante de se “vagar” pela Internet sem rumo certo, como nesta minha busca por estilos musicais, é justamente a descoberta de curiosidades. Nesta pesquisa, inclusive, descobri que entre os componentes do grupo Era (Projeto Musical), existem Cátaros ( movimento cristão surgido no Sul da França): reencarnacionistas e considerados Heréticos pela Igreja Católica; devido a grande expansão e força do movimento foram perseguidos e julgados pelos duros Tribunais da Inquisição.
Após tanta descoberta surgida a partir de um “primeiro clique”, posso dizer que ao começar meu intuito era somente, conforme já citado, pesquisar estilos musicais. A partir daí fui descobrindo novos rumos e tive a certeza de onde queria chegar: cultura, novos conhecimentos, novas possibilidades e me instigar através do descobrir de uma cultura antiga através de um novo projeto musical. Os ganhos foram muitos. Perda? Em nenhum sentido, a "bússola" me mostrou o caminho tanto pra ida, quanto pra volta. Basta querer, tentar e começar.
Conforme já disse Fernando Pessoa: “Navegar é preciso...” – que venha o “mar” das possibilidades!
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